Ao falar com a Portas Abertas por telefone, Elias Kinyua disse que a igreja perdeu nove membros no massacre acontecido em 2 de dezembro, enquanto dois cristãos morreram no ataque a um ônibus no dia 23 de novembro. Kinyua disse que a maior parte dos sobreviventes foi obrigada a fugir de Mandera ou se juntar a outros cristãos em busca de refúgio no acampamento das Forças de Defesa do Quênia.
"Tivemos de fechar a igreja. Nós [da liderança da igreja] vamos decidir mais tarde se iremos reabrir ou não. Mas, por enquanto, a situação não está boa", lamentou ele.
“Os incidentes recentes têm nos afetado diretamente. Enquanto falamos, 50 trabalhadores da saúde deixaram o país e vinte hospitais foram fechados [no município]", afirmou Ali Roba, governador de Mandera, à imprensa queniana. O governador também disse que 150 professores de escolas do governo se candidataram para transferências urgentes, enquanto os projetos de construção das estradas, de montagem de um estádio e residências, precisaram ser paralisados depois que os supervisores e trabalhadores não muçulmanos deixaram Mandera.
"Por favor, ore por nós, pelo povo de Mandera", pediu Elias Kinyua.
"Foi devastador ouvir a dor na voz de Elias", relatou Hadassah, um colaborador da Portas Abertas na região. "Seu coração está tão pesado. Ele está sentindo profunda dor pela perda. Nós imaginamos que este é o sentimento geral em Mandera para todos os cristãos".
Escreva para os pastores de Mandera!
A Portas Abertas está promovendo uma campanha virtual de cartas para pastores em Mandera. Escreva uma mensagem de encorajamento de até 100 palavras em inglês (leia os modelos disponíveis), envie para falecom@portasabertas.org.br e conforte o coração de nossos irmãos quenianos.
Vitrine Gospel
Fonte: Portas Abertas