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domingo, 5 de agosto de 2012

Religião e política, um cruzamento aliado e separado.




2012 é um ano político, onde fica sendo de praste partidos e candidatos planejarem promessas e metas a cumprir. E como se fosse novidade, partidários lançam projetos e organizações com o objetivo de qualificação a vida social e educacional .
É muito comum nessa época que homens e mulheres completamente elitizados se despeçam de suas casas luxuosas e confortáveis gabinetes para ir ao encontro da população carente e humilde com seus comícios e campanhas políticas forjados de persuasão.
São promessas feitas e votos adquiridos que completam o quadro político que vivenciamos, onde de uma forma ou de outra, futuramente decepcionará os eleitores. Decepção essa que gerará uma visão para alternativas mudanças, onde pessoas se candidatarão afiliadas a partidos com o objetivo de melhorar um sistema com o maior índice percentual de corrupção.
E como já sabemos, voltam novamente todas as etapas politicas precisas, e futuramente encontraremos novamente decepções.



Muitas vezes o cumprimento da promessa não está na falta de honestidade ou omissão do candidato, mais sim, em muitas das vezes a burocracia estimulada para aceitar a legalização de um projeto. 
O Objetivo maior desta matéria não é apenas de introduzir as reações politicas em si;  Mais sim de alertar a você eleitor e leitor, que o seu voto pode ser responsável pelo destino futuro da sociedade.
Preste muita atenção a respeito das propostas , e não vote em candidatos que muitas vezes usam a tática mais comum de que "são religiosos" e por isso vão representar o segmento. Não! a religião quando cruzada com a política, é quase impossível de seguirem de mãos dadas, pois o óbvio é que uma delas falará mais alto em seus atos.
Embora sejam aliadas desde séculos atrás,  o poder absolutista ou politico era  influenciado e muitas vezes decidido pela própria igreja.
Se fizemos bem em cumprir o que Jesus disse " Dai a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus " , devemos então continuar seguindo de forma clara dividindo entre o que é Igreja, e o que é estado.
A civilização ocidental esperou até o inicio da idade moderna para que esse "ensinamento" cristão traduzisse nas teorias de constituição do Estado, a partir dos conceitos de secularização desenvolvidos pelos contratualistas, tiveram como Hobbies a principal referência: separar o trono do altar, e igreja do estado, o poder invisível ( espiritual) do poder visível ( temporal ,ou estado).
Bom, também não podemos deixar de dizer, que há quem consiga mesclar a espiritualidade com a vida publica, e por meio disso, usar eticamente os ensinos e doutrinas para disciplinar, não negligenciando o social da população. 

E exemplo disso são: 
Dom Hélder Câmara, católico que usava os ensinamentos da igreja a serviço da construção de um bem comum. E mesmo sendo Bispo , não perdeu a dimensão de homem publico.
Tornou-se a maior figura politica da igreja católica no Brasil, notabilizando as suas atuações na ala progressista, por suas obras de caridades.
E também, por seu posicionamento contra o regime militar: o religioso denunciou abertamente as violações e crimes praticados pelos militares durante a ditadura.
Recentemente conquistou a posição de 37º lugar na enquete "O Maior brasileiro de todos os tempos".
        
Da mesma forma o Pastor protestante estadunidense Martin Luther King , que mesclou a sua liderança espiritual orientando-a contra a discriminação, e mais precisamente a racial.
Tornou-se um dos mais importantes lideres do movimento dos direitos civis dos Estados Unidos, e no mundo, com uma campanha de não violência e de amor ao próximo.
Foi também um dos mais jovens a receber o prêmio Nobel da Paz , em 1964.

Homens que marcaram gerações, inspiraram e serviram de espelhos, porém não deixaram de levantar a bandeira religiosa a frente da politica, talvez pelo motivo da colocação eclesiástica que lhe dava poder influenciador. Felizmente, usaram a todo momento, e de boa forma ensinamentos vindos de Deus, e permanecerão até quando durar nas memorias.
E principalmente em uma sociedade que sentiu-se configurada publicamente, e religiosamente.

Por Júnior Costa.



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